Outras Navegações - O Navio Escola Sagres

O Navio Escola Sagres

Brasão da Sagres
   Foto do site "Restos de Colecção"
A Sagres existe na Marinha Portuguesa desde 1884


A primeira Sagres era uma corveta mista com casco em madeira, construída em Inglaterra nos estaleiros de Messrs. Young, Son and Magnay, Limehouse, em 1858. Armava em galera e, fundeada no rio Douro, serviu como navio-escola até 1898.

A Sagres II foi lançada à água em Bremerhaven, em 1896, com o nome “Rickmer Rickmers”. Em 1916, quando a Alemanha declarou guerra a Portugal, este veleiro encontrava-se nos Açores, tendo sido então arrestado. Baptizado com o nome “Flores”, foi colocado à disposição dos ingleses, que o usaram como transporte. Em 1924, terminada a sua utilização como navio mercante, foi devolvido a Portugal e incorporado na Marinha Portuguesa como navio-escola e com o nome Sagres




Foto do site Vortexmag  






O actual N.E. Sagres, o 3º com esse nome. originalmente alemão, foi encomendado aos estaleiros Blohm & Voss de Hamburgo no dia 2 de Dezembro de 1936 e a sua construção terminou no dia 15 de Julho de 1937.
Foi lançado à água a 30 de Outubro de 1937, tendo recebido o nome de "Albert Leo Schlageter".




Lançamento à água do "Albert Leo Schlageter"  



Foi o terceiro de uma série de quatro navios construídos para a marinha alemã, Kriegsmarine, além do Gorch Fock 1933, Horst Wessel (1936) atual “Eagle” da United States Coast Guard.

Quem foi Albert Leo Schlageter ?

Durante a ocupação do Ruhr pela França para garantir os pagamentos de reparação de guerra em 1923, Schlageter liderou uma patrulha de combate paramilitar "Schwarze Reichswehr" (Exércitos Negros), que tentou resistir à ocupação das forças francesas por meio de sabotagem. Alguns comboios foram descarrilados com o objectivo de impedir o abastecimento das tropas francesas, chegando até a explodir um viaduto.
Em 7 de Abril de 1923 Schlageter foi traído, possivelmente, pelos seus próprios camaradas de patente e combate, sendo preso e julgado por um tribunal marcial francês em 7 de Maio de 1923, sob a acusação de sabotagem. 

Foi condenado à morte, sendo executada a sentença na manhã do dia 26 de Maio do mesmo ano, numa mata próxima a Dusseldorfe.
Após 1933, Schlageter tornou-se um dos principais e mais explorados heróis do regime Nazi.



Em 1938/39 o navio "Albert Leo Schlageter" efectuou algumas viagens de instrução, onde se destaca uma viagem às Caraíbas. Esteve então parado até ao início de 1944, altura em que foram reactivados os navios de treino devido ao facto de se constatar que os cadetes, apesar de bem preparados tecnicamente, tinham uma deficiente preparação naval.

No dia 14 de Novembro de 1944, no decorrer de uma viagem de instrução no Báltico, com mau tempo, o navio embateu numa mina tendo danificado seriamente a proa e colocando em risco de vida toda a guarnição.

Em 1945 foi capturado em Bremerhaven pelas forças americanas

Aquando da partilha dos despojos pelos vencedores, o "Horst Wessel" (atual “Eagle” da United States Coast Guard) e o "Albert Leo Schlageter" couberam aos Estados Unidos. No entanto, apesar dos esforços do Comandante americano da Base Naval de Bremerhaven, não foi possível encontrar, nos Estados Unidos, uma instituição que quisesse ficar com o Leo.



   O "Guanabara"
















Acabou por ser cedido em 1948 à Marinha do Brasil, com o intuito de fazer face aos danos causados pelos submarinos alemães aos seus navios, durante a guerra.

Foi vendido pelo preço simbólico de 5000 dólares, tendo o seu reboque para o Rio de Janeiro, onde chegou a 6 de Agosto, custado outro tanto. A 27 de Outubro desse mesmo ano, com o nome “Guanabara”, foi incorporado na marinha brasileira.




Como navio-escola efectuou, regularmente, várias viagens de instrução ao longo da costa brasileira.

A 21 de Julho de 1959, o Guanabara concluiu a sua derradeira viagem ao serviço da Marinha do Brasil.

No dia 30 de Novembro de 1960, considerado insuficiente para satisfazer as necessidades de instrução e treino, foi formalmente abatido ao efectivo e  desarmado. Nele foi instalado o comando da Flotilha de Patrulheiros.

Dois anos depois da sua paragem, o governo português logrou adquirir o Guanabara, muito se ficando a dever este êxito à acção empenhada do Dr. Pedro Teotónio Pereira, na altura Ministro da Presidência.

O contrato de venda do navio foi assinado no Rio de Janeiro, pelo valor de 150.000 dólares, a 10 de Outubro de 1961, data em que pela última vez foi arriada a bandeira do Brasil.



   Foto do site Vortexmag











O Navio Escola “Sagres”, foi aumentado ao efectivo da marinha portuguesa a 8 de Fevereiro de 1962 (por portaria nº 18997) em cerimónia realizada no Rio de Janeiro quando foi içada oficialmente pela primeira vez a bandeira portuguesa. No dia 25 de Abril largou do Brasil e chegou a Lisboa a 23 de Junho.





A continuidade de um navio-escola na marinha portuguesa teve como principal objectivo assegurar a formação naval dos cadetes por forma a complementar a instrução técnica e académica ministrada na Escola Naval.

Desde 1962 o N.E. “Sagres” efectuou todos os anos viagens de instrução, excepto em 1987 e 1991, devido a paragens relacionadas com a sua modernização. Aliás, foi em 1991 que o motor original foi substituído e montado a bordo um dessalinizador. Este facto, a par do ar condicionado montado em 1993, muito contribuiu para a melhoria das condições de habitabilidade.




Para além das viagens de instrução, o N.E. “Sagres” tem como missão a representação de Portugal, e da marinha portuguesa, funcionando como embaixada itinerante.





   A Sagres-em Mar del Plata, Argentina








Cumprindo as suas missões o N.E. “Sagres” já efectuou 3 voltas ao Mundo. As duas primeiras, em 1978/79 e 1983/84 além de outras viagens de duração superior a oito meses. Nas duas primeiras voltas ao mundo efectuadas, o navio passou o canal do Panamá, bem como na viagem em que participou na Regata Colombo, em 1992. Em 1993 passou o cabo da Boa Esperança, fez escala em Cape Town, na África do Sul, e visitou o Japão pela terceira vez. 





A 4 de Julho de 1984 foi feito Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.


Em 19 de Janeiro de 2010 partiu para a terceira volta ao mundo.



No total, a viagem teve uma duração aproximada de 339 dias, dos quais 71 por cento a navegar e 29 por cento nos portos. O navio passou por 28 cidades costeiras, de 19 países diferentes.



Foto do site Vortexmag  




Regressou a Lisboa da terceira volta ao mundo no dia 23 de Dezembro de 2010, após uma viagem que durou cerca de 11 meses. Durante esta terceira viagem, percorreu 40.000 milhas e navegou durante 5.500 horas. Foi também visitado por cerca de 300.000 pessoas. Além das circum-navegações a Sagres III participou na Regata Colombo (1992), nas comemorações dos 450 anos da chegada dos Portugueses ao Japão (1993) e ainda nas celebrações por ocasião dos 500 anos da Descoberta do Brasil (2000).



A Sagres em Sagres, foto da Marinha  




A 12 de Março de 2012 foi feito Membro-Honorário da Ordem Militar de Cristo.



A Cruz de Cristo é o ex-libris do NRP "Sagres".


Esta foi pela primeira vez utilizada nas velas dos navios da armada de Pedro Álvares Cabral, embora a sua origem seja bem mais remota. A cruz vermelha de hastes simétricas, vazada ao centro,
era o símbolo da Ordem Militar de Cristo, fundada por D. Dinis em 1317, na sequência da extinção da Ordem dos Templários.





 












O Infante D. Henrique, figura de proa do NRP "Sagres", foi o terceiro filho do rei D. João I e nasceu no Porto a 4 de Março de 1394, tendo-se constituído, ao longo da sua vida, como o grande impulsionador da Expansão e dos Descobrimentos Portugueses.




Moeda de 20 Escudos 1960  









 Com uma postura pragmática e calculista, criou as bases para a expansão marítima que iniciou e que pôde, após a sua morte, ser continuada.
Os resultados dessas navegações foram extraordinários
para Portugal e para o mundo.




Moeda comemorativa dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique




















A  sua divisa, "talant de bien faire" é, nos nossos dias, o lema que sublinha o brasão de armas da Escola Naval, instituição centenária, onde ainda hoje o espírito e os princípios do infante se mantêm como referência na formação técnica e humana dos futuros oficiais da Marinha Portuguesa.



Vejam aqui este vídeo da Marinha Portuguesa com imagens belíssimas da Sagres



Características gerais:

Tipo de navio: Veleiro, navio-escola

Deslocamento: 1 940 t

Comprimento 89 m

Boca: 12 m

Calado: 6,2 m

Propulsão: Velas e dois motores MTU 12V 183 TE92 com um veio (eixo)

Velocidade: 10,5 kn (19,5 km/h)

Autonomia: 5 450 m.n. (10 100 km) a 7,5 kn (13,9 km/h)

Tripulação: 9 oficiais, 16 sargentos, 114 praças e 63 cadetes



Este artigo é uma compilação e adaptação de textos com as seguintes origens


Marinha Portuguesa
http://www.marinha.pt/pt-pt/meios-operacoes/armada/navios/veleiros/Paginas/NRP-Sagres.aspx
http://praiaemdirecto.com:8080/praia2014/main.html
http://www.vortexmag.net/o-navio-mais-bonito-do-mundo-e-portugues/
http://www.av.it.pt/aveirocidade/pt/barcos/barcos17.16.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/NRP_Sagres_III
http://sagres.marinha.pt/PT/onavio/Paginas/Hist%C3%B3ria.aspx
http://www.executedtoday.com/2008/05/26/1923-albert-leo-schlageter-nazi-martyr/





(Actualizada em 16 de Agosto de 2018)







Linha Aérea e outros voos - Comandante Luís Vieira da Silva


         Uma brincadeira minha em Photoshop





Na TAP, aluno Piloto do Caravelle

            



Pronto para voar o Tiger Moth na Força Aérea































  Luís Vieira da Silva radical




Estas fotos bastavam para mostrar quem é o meu "irmão"... 

Tratamo-nos por "irmãos /manos" porque desde que eu entrei na TAP nos confundiam um com o outro.



O problema é que o Luís voou para aí uns 100 tipos diferentes de aviões...



Vou mostrar-vos, resumidamente, o que foi a carreira de um dos mais prolíficos aviadores da história da Aviação portuguesa 


Não cabem todos os aviões aqui, evidentemente.


Vão ver os que me pareceram mais significativos na vida profissional e lúdica do Luís.

Por ordem cronológica com a ajuda de muitas imagens e pequenos textos identificativos.

Não me preocupei muito em encontrar as imagens autenticas dos aviões que o Luis voou realmente.

Uma vez que não é uma história com características demasiado técnicas, chata e enfadonha, preferi ilustrar o texto com as melhores fotos de aviões e outra máquinas e maquinetas que o Luís tenha voado, preocupando-me somente em mostrar o tipo de avião e não  O  avião



Vamos lá. Venham comigo.





O Luís está hoje evidentemente reformado, uma vez que nasceu em 1936, em S. Mamede de Infesta...








 Entrou para a Força Aérea em 1955.      
Nesta foto de aluno piloto ainda com meia asa só.  

    
 
Obteve o Brevet de Piloto militar em 1956.

Voou aviões de caça (os F16 da altura) e quando a Guerra do Ultramar começa foi colocado nos aviões de transporte, busca e salvamento, tendo levado os primeiros militares para Angola.

Prestou serviço também em Moçambique até ter terminado o serviço militar obrigatório.

Em Moçambique vou nos Táxis Aéreos.

Entra na TAP em 1965.

É promovido a Comandante em 1969.

Participa na Ponte Aérea de 1975.

Reformou-se em 1996




 
















Estes dados fui buscá-los à sua mini biografia
que está no romance que escreveu:






E tudo começou no dia 2 de Agosto de 1955...




Foi quando o Luís fez o primeiro voo de instrução em S. Jacinto, Aveiro no:

De Havilland DH.82 Tiger Moth
 









E 15 dias depois...



Foto original do Luís a ser largado no dia 19 de Setembro de 1955



O Tiger Moth é um avião a hélice mono motor biplano da década de 1930. O primeiro voo foi realizado em 26 de Outubro de 1931.

Entraram ao serviço da Força Aérea em 1934.






Foram abatidos em 1955.

É da praxe na aviação haver muita água no dia da largada. 




Em Aveiro era assim:                                                                                                 







T 6

Na Força Aérea, naqueles tempos, era este o avião que se seguia.








O Luís voou dois tipos de T 6, o NA T-6 Texan e o NA SNJ4 Harvard, modelos da USAF e Navy, ainda em 1955 e em Janeiro de 56










 










   O Luís aos comandos do seu T-6





No dia 6 de Junho de 1956 entra nos aviões de caça.

Os jactos de combate.

E o avião de instrução que o levará mais adiante é o:

T-33

Uma máquina que me deu a mim muito gozo voar 8 anos mais tarde.






















Para tornar as coisas mais excitantes o grande aviador experimenta no dia 9 de Novembro de 1956 uma máquina extraordinária que parece saída de um filme da saga "O Pirata das Caraíbas", o JU-52








O Junkers Ju 52 é um avião alemão com três motores radiais fabricado entre 1932 e 1945 pela empresa Junkers, com capacidade para 17 passageiros.


Foram produzidas mais de 4.000 unidades para utilização civil e militar. É um dos aviões mais bem sucedidos na história da aviação européia.






Projetado por Ernst Zindel na fábrica da cidade de Dessau





Acabado o curso do T-33, o Luís voou pela primeira vez no dia 26 de Fevereiro de 1957 um clássico da aviação de combate. o F-84G Thunderjet












 

O Republic F-84 Thunderjet foi um caça diurno, propulsionado por um único turbojato, produzido pela empresa norte-americana Republic Aviation Corporation.




O Luís entra no seu avião:   







No fim de um voo


Projetado durante a fase final da Segunda Guerra Mundial, o Thunderjet, fez parte da primeira geração de caças a jato de produção norte-americana, voou pela primeira vez em 1946






Foi o primeiro caça a jacto a poder lançar uma bomba atómica, executando esta manobra acrobática:











O Luís Top Gun...  



Mas apenas em 1949, com o modelo F-84D, foi considerado totalmente operacional e atingiu a plena maturidade no seu desenho com o modelo F-84G em 1951.








Ninguém tem esta belíssima foto. 
É uma montagem minha em Photoshop.
O avião está em exposição no Museu do Ar, com a canopy aberta,
o trem de fora  e evidentemente sem piloto...




Também ninguém, a não ser o Luís tem este quadro pintado pelo Comandante A. Barros:








Por razões operacionais o Luís voou também nesta altura, no dia 6 de Setembro de 1957, o avião que tinha já substituído o Tiger Moth como avião Básico de Instrução da Força Aérea:

O De Havilland Canada DHC-1 Chipmunk 









É um avião de treino de dois lugares de um só motor desenhado para suceder ao Tiger Moth




Voou pela primeira vez em Downsview, Toronto a 22 de maio de 1946. Embora o design tenha sido desenvolvido pela De Havilland Aircraft of Canada Ltd, o principal designer foi um polaco, Wsiewolod Jakimiuk 
Cockpit de um Chipmunk de matrícula inglesa com uma instrumentação de luxo...


Vieram para Portugal em 1951 e em 1989 a frota de Chipmunks foi desactivada.






Piper PA-18 Super Cub.


No dia 15 de Julho de 1958 o Luís estreia-se num dos mais populares pequenos aviões de sempre, o Piper PA-18 Super Cub.


 










Foi utilizado pelos Forças Armadas dos Estados Unidos, a partir de 1943, no Norte de África e na Europa como avião de ligação e na correcção de tiro da artilharia.




Em 1952 entraram ao serviço do Exército Português 27 aviões Piper Super Cub.




 








Os aviões passaram depois para a Força Aérea onde cumpriram missões de treino de pilotos e de observadores aéreos e missões de ligação.





Foram retirados do serviço em 1976 e cedidos a aeroclubes.




Mais uma voltinha, mais uma rodada e o Luís, dois anos depois,
no dia 22 de Junho de 1960, voa o:

Beechcraft D18S / C-45 Expeditor






















O Beechcraft Model 18 é um avião civil norte-americano bimotor de asa baixa para seis a 11 passageiros e dois pilotos. 




O projeto da aeronave era convencional, exceto pela deriva dupla.


A versão militar, da United States Army Air Fiorce,
 ficou conhecida como C-45 Expeditor


Foi fabricado durante mais de trinta anos, entre 1937 e 1970, ultrapassando
as 9.000 unidades e mais de 200 versões registadas


Inicialmente, foi utilizado por companhias de transporte do Canadá.



 








Seguiram-se diferentes versões militares durante a Segunda Guerra Mundial, ligação e transporte, treino de navegação, treino de bombardeamento e fotografia e reconhecimento.




 



 






A versão comercial denominada Model D18S era uma versão para oito passageiros, possuía um alcance maior e aumento da carga. 
O Luís voou ambas as versões...






O Douglas C-54 Skymaster foi o avião que o Luís voou a seguir, desde o dia 26 de Julho de 1960.







Em Fevereiro de 1961 na Portela a caminho da Base Aérea Nº4 nas Lages





















Era uma aeronave de transporte de quatro motores, usada pelas Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial e na Guerra da Coréia.





O C-54 Skymaster foi derivado de um avião civil, o Douglas DC-4. Além do transporte de carga, os C-54 foram empregados numa grande variedade de papéis não-combatentes, como resgate aéreo, pesquisa científica e militar.








Durante a Ponte Aérea de Berlim, transportou carvão e comida para Berlim Ocidental. 





O primeiro C-54 voou em Clover Field, Santa Monica, California no dia 14 Fevereiro de 1942

Após a Guerra da Coreia, continuou a ser usado para uso militar e civil por mais de 30 países.
Foi uma das primeiras aeronaves a transportar o presidente dos Estados Unidos.












17 de Agosto de 1960 foi o dia de estreia do SA-16 Albatross, para o Luís. 






 
Bimotor anfíbio para busca e salvamento fabricado pela Grumman, fez o primeiro voo em 24 de Outubro de 1947
Em Março de 1954 a Força Aérea Portuguesa (FAP) recebeu três Grumman SA-16B Albatross cedidos pelos Estados Unidos.
    
                                    
 











Os Grumman SA-16 Albatross estiveram colocados na BA4 até serem retirados de serviço, em 1962








Dakota


7 de Novembro de 1960.

1º voo do Luís  num dos grandes Clássicos da aviação de todos os tempos:









 






 O Dakota, nome por que ficou conhecido depois de a RAF
(Royal Air Force) o baptizar assim.






De seu nome original Douglas DC-3, C-47 na versão militar,
o Dakota fez o seu 1º voo no dia 17 de Dezembro de 1935.


Contribuiu decisivamente para a vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial.

Inúmeras versões foram construídas em vários países, num total de cerca de 13.000 aviões 











PV2 Harpoon     


















Avião derivado do Lockheed PV-1 Ventura, foi construído pela Lockheed Vega.






 








O Harpoon fez o 1º voo no dia 3 de Dezembro de 1943 sendo Bud Martin o comandante.





A tripulação do PV2 compunha-se de 2 pilotos, navegador, mecânico e radiotelegrafista-radarista.

Entrou ao serviço em 1944.





 









Na Primavera de 1944 já se encontrava em acção no Pacífico.


Entrou no primeiro combate em Março de 1945.



Foi abatido ao serviço nos Estados Unidos em Agosto de 1948.







Em 1954, a Forca Aerea Portuguesa recebeu 18 ex-Harpoons holandeses. Posteriormente, Portugal recebeu 24 PV-2 adicionais (algumas dessas máquinas ex-francesas).















Foram-lhes atribuídos os números 4601/4642 e foram operados pela Esquadra de Reconhecimento Marítimo na Base Aerea 6 no Montijo.






Mais tarde, serviram na Guerra do Ultramar em Angola e em Moçambique.


O Lockheed PV-2C Harpoon número 4620 faz hoje parte do Museu do Ar.

É apontado como sendo o único exemplar existente na Europa.








Piper PA‑22 108 Colt
 













Com início de construção em 1961 o Piper PA 22 Colt foi o fim da era dos aviões de asa curta construídos pela Piper com tubo de aço e cobertura de tecido.






O Luís voou este avião no dia 14 de Agosto de 1962


 










































 

Do Colt venderam-se quase 2.000 unidades.









No final de 1963, a linha de montagem do Colt foi fechada, terminando a era dos Pipers de asa curta.

O único outro Piper de tubo e tecido que se manteve entretanto foi o Super Cub.





Existe um grupo que percebe o papel dos Pipers de asa curta.  















Este grupo é o Short-Wing Piper Club
 
Produz um boletim bimestral que é uma verdadeira mina de ouro de peças e conselhos.
Há cada vez mais Colts a serem restaurados.




E continuam a aumentar de valor...    






Piper PA-22 Tri-Pacer






O Piper Tri-Pacer, avião de asa curta, também construído com tubo de aço e cobertura de tecido, ganhou vida em 1951.



















O primeiro voo do Luís nesta máquina foi em 1962, no dia 18 de Outubro









 



















Originalmente equipado com um motor de 125 hp, a potência aumentou em modelos subsequentes aproximadamente a cada dois anos: 135 hp, 150 hp e 160 hp.








Quando a versão de 160 hp foi introduzida em 1958, o modelo de 150 hp também permaneceu em produção.







Taylorcraf 



 














A Taylorcraft Aviation é um fabricante de aviões que os produziu por mais de setenta anos em vários locais.






Em 1936 Taylor alugou as instalações no aeroporto de Pittsburgh-Butler e aí fabricou o primeiro "Taylorcraft" nesse mesmo ano.
 




 
A empresa constrói pequenos aviões mono motores. 
 
O Luís voou esta máquina a primeira vez no dia 8 de Agosto de 1963    










O design do Taylorcraft é convencional: avião de dois assentos e asa  alta revestida de tecido. O design básico manteve-se inalterado desde 1936
O designer, Clarence Gilbert Taylor, engenheiro aeronáutico autodidata de Nottingham, Inglaterra, foi o pai da aviação privada na América, pois projetou o Taylor Cub original em 1931 em Bradford, Pensilvânia, com grande sucesso












Piper Apache


  








O Piper PA-23, chamado Apache e depois Aztec, é um avião bi-motor de quatro a seis assentos desenhado para o mercado da aviação geral que também foi usado pela Navy dos Estados Unidos e algumas forças militares de outros países, em pequenos números.





 
Muitos aviões ligeiros nos USA tinham nomes de tribos Índias.





 






 Antigamente, os povos Apaches ocupavam territórios no Arizona, norte do México, Novo México, oeste e sudoeste do Texas e sul de Colorado.




 

E como este tipo de avião, nâo pressurizado, não podia voar acima de 10.000', os pilotos de Linha Aérea chamavam ao espaço aéreo entre o chão e os 10.000'. "território Índio".









Originalmente projetado na década de 1950 pela Stinson Aircraft Company, o Apache 
e seu desenvolvimento mais poderoso, os Aztec foram fabricados entre os anos 50 e 80 pela Piper Aircraft nos Estados Unidos.







O Luís voou estes dois modelos da Piper.

O Apache no dia 4 de Abril de 1963

O Aztec na dia 9 de Dezembro de 1964







AUSTER  D-5



Auster Aircraft Limited era uma empresa inglesa que existiu entre 1938 e 1961







A empresa começou em 1938 na Britannia Works, Thurmaston, perto de Leicester, na Inglaterra,
como Taylorcraft Airplanes (Inglaterra) Limited.






 













Fazia aviões ligeiros de observação projetadas pela Taylorcraft Aircraft Corporation of America.





Foram construídos 1.604  Taylorcraft Auster durante a Segunda Guerra Mundial 
para as forças armadas do Reino Unido e do Canadá.



As OGMA, em Alverca, fabricaram 147 aviões Auster (D.4/108, D.4/180 e D.5/160)




    

 







 A Força Aérea Portuguesa utilizou este avião no período de 1961 a 1976, nomeadamente na Guerra do Ultramar, para ligações, transporte de mantimentos e mesmo evacuação de feridos, dadas as suas capacidades de descolar e aterrar em espaços muito curtos.(site Ex-OGMA)





O Luís voou este avião no dia 27 de Dezembro de 1963


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IMG site EX-OGMA  
 






 
  








Entrada ao serviço: 1961

Data de abate: 1976





Aero Commander

 


A Aero Commander foi uma empresa construtora de aviões, subsidiária da Rockwell International






Foi constituída em Outubro de 1960  






O seu projecto mais conhecido foi o Aero Commander,
um design vencedor, utilizado em todo o Mundo.




O Luís voou este avião em 1964, no dia 6 de Agosto





Dornier Do 27
 

O Dornier Do 27 é um avião monomotor, asa alta, trem de aterragem convencional fixo
com a capacidade de transportar seis passageiros ou o equivalente em carga.






Este aparelho foi desenvolvido a partir do Do 25, um aparelho projectado a pedido do governo espanhol

Os militares alemães gostaram do aparelho e encomendaram uma versão com um motor Continental de seis cilindros, debitando 270 CV, o Dornier Do 25 P2C.

O protótipo original do Do 27 voou em Espanha a 8 de Abril de 1955.


















A CASA em colaboração com a oficina Técnica Dornier projectaram um novo modelo a que chamaram Do 27.












Empregado na Força Aérea Portuguesa:
 
- entraram ao serviço em Dezembro de 1961. Foram adquiridas 146 aeronaves. Foram utilizados na Guerra do Ultramar, onde eram conhecidas por DO, nas três frentes com missões de transporte de passageiros, evacuação de feridos, reconhecimento aéreo e transporte de correio.





Esporadicamente foram utilizados em missões de apoio utilizando foguetes ofensivos montados sob as asas.







Em 1964 o Luís voou este avião. No dia 16 de Setembro.  


Foram abatidos ao efectivo da Força Aérea em 1979.  





Piper PA-24 Comanche



O Piper Comanche é um avião de quatro lugares (ou, na série 260C, um seis lugares), mono motor e asa baixa. É de construção totalmente metálica com um trem de aterragem retrátil. O primeiro avião de produção voou pela primeira vez em 21 de outubro de 1957.



 


A produção do Comanche terminou em 1972, quando as chuvas torrenciais do furacão Agnes causaram a grande inundação do rio Susquehanna em 1972, inundando a fábrica e destruindo as células, peças e muitas ferramentas necessárias para a produção.







 
 

Em vez de reconstruir a fábrica, a Piper optou por abandonar a produção do Comanche e Twin Comanche e continuar com dois projetos mais novos já em produção na outra fábrica de Piper em Vero Beach, Flórida: o PA-34 Séneca e o PA-28R- 200 Arrow.

Voado pelo Luís no dia 10 de Dezembro de 1964







Cessna 180, 182 e 185




O Cessna 180 é um avião ligeiro de trem convencional de quatro ou seis lugares.





Em 1953 a Cessna apresentou o modelo 180, uma versão do Cessna 170 mais pesada e com um motor mais potente. Passou a ser conhecido como o Skywagon. Foi produzido entre 1953 e 1981.




O protótipo Cessna 180, N41697, fez o promeiro voou em 26 de maio de 1952. O piloto de testes da Cessna, William D. Thompson, estava aos comandos



Cessna 185 actualizado...

Outro Cessna 185 muito actualizado...


Em 1956 , uma versão deste design foi introduzida como a Cessna 182, que passou a ter o nome de Skylane.





Em 1960, a Cessna apresentou um irmão ainda mais pesado e mais poderoso do que os 180, o Cessna 185. Durante algum tempo estas três versões estiveram em produção simultânea.





Foram fabricados 6,193 Cessna 180s no total de todas as versões.



O Luís voou os Cessna:
- 180 em 24/12/64
- o 182 e o 
- 185 em 19/12/65




Piper PA-30 Twin Comanche














O Piper PA-30 Twin Comanche (mais tarde PA-39) foi projetado como uma variante bi-motor do Piper PA-24 Comanche.



 










Com trem retrátil, de 4 a 6 lugares e velocidades de cruzeiro variando de 160-210 mph com motores de 150-160 cavalos de potência. Competiu com os mais poderosos Cessna 310 e Beech Baron, e mais tarde com os outros bi-motores da Piper.








 








O Twin Comanche, projetado para substituir o Piper Apache, foi desenvolvido a partir do Comanche monomotor  por Ed Swearingen que, na época, tinha uma oficina especializada na modificação de aviões.




O Luís voou este avião no dia 4 de Janeiro de 1965










Nord 2501

 


 











Mais conhecido por Noratlas, foi um avião de transporte militar de construção francesa. Era um bimotor de dupla cauda e de asa alta, concebido e produzido pela Nord-Aviation












A primeira aeronave de série descolou a 24 de Novembro de 1952 e entregue à Força Aérea Francesa em Junho de 1953.








 
















Foram construídos cerca de 400 exemplares, dos quais alguns destinados ao transporte comercial de passageiros, tendo sido utilizado por uma dezena de países até à sua retirada definitiva de serviço na década de 1980.


























Portugal comprou para a Força Aérea 6 aviões novos e 26 outros usados de diversas origens.








O último Noratlas em estado de voo está baseado em França, no aeródromo de Marignane, onde é mantido pela associação Le Noratlas de Provence, que conseguiu obter em 2006 a classificação do aparelho como Monumento Histórico da França. O avião sobrevivente fez o seu voo inaugural a 24 de Maio de 1956.


O Luís voou este avião no dia 30 de Maio de 1965













Caravelle










O SE 210 Caravelle (designado Caravela em Portugal) foi o primeiro avião comercial a jato de curto/médio curso, produzido pela empresa francesa Sud Aviation a partir 23 de Junho de 1955 (quando a mesma ainda era conhecida por SNCASE daí a sigla do modelo da aeronave ser "SE").























 



















É geralmente considerado um dos primeiros projectos de jato comercial com sucesso, já que o De Havilland Comet, mais antigo, apesar de chegar a ter entrado ao serviço, sofreu uma série de acidentes que obrigaram à sua retirada prematura.











 



















Durante vários anos, o Caravelle tornar-se-ia um dos jactos comerciais com mais sucesso, sendo utilizado por vários países europeus e americanos.












Historicamente, o Caravelle foi importante ao ser a primeira aeronave com os motores montados na fuselagem traseira, deixando as asas completamente livres. Esta disposição foi depois seguida por vários projectos de aeronaves, entre os quais o DC-9 e o Boeing 727.
 



O Luís voou este avião pela primeira vez no dia 9 de Fevereiro de 1966 e foi Comandante deste avião na TAP






Boeing B 707














O Boeing 707 foi um avião comercial a jato quadrimotor de porte médio e fuselagem estreita produzido pela Boeing entre os anos de 1958 e 1979 com capacidade de 140 até 219 passageiros, com autonomia de 4.630 a 10,650 km.










O 707 foi o primeiro avião comercial a jato produzido pela Boeing. Embora não tenha sido o primeiro avião comercial a jato, o 707 foi um grande sucesso comercial e dominou o transporte aéreo de passageiros durante as décadas de 60 e o início da década de 70. Foi graças ao 707 que a Boeing se tornou a maior fabricante de aviões comerciais do mundo.










A TAP recebeu há 52 anos o primeiro Boeing 707 para as linhas de Angola, Moçambique e África do Sul.







 














O CS-TBA 'Santa Cruz' fez o seu primeiro voo comercial no dia 22 de Dezembro de 1965.























O avião foi recebido no dia 17 de Dezembro desse ano em Seattle (EUA) e tripulada, no dia seguinte, pelos Comandantes António Silva Soares e José Sequeira Marcelino, o mecânico de voo António Coragem e o navegador Maia Loureiro.




























O Luís voou este avião pela primeira vez no dia 04 de Novembro de 1971 e foi Comandante deste avião na TAP








Mas o Luís também voou estas outras autenticas geringonças:




Quicksilver





























No dia 11 de Novembro de 2006






Balão de ar quente














L-23 Super Blanik






  
O LET L-23 Super Blanik é um dos mais conhecidos planadores bilugar (existe também uma versão monolugar) de instrução do mundo.
Está especialmente vocacionado para a iniciação ao vôo planado.






 










Foi concebido na antiga Checoslováquia, obtendo grande sucesso internacional, principalmente pela ótima relação custo/benefício. É um planador metálico, dócil, robusto e acrobático.

















O L-23 SUPER BLANIK é operado pelo Departamento de Atividades Aéreas do Corpo de Alunos da Academia da Força Aérea Portuguesa.








 








Possui equipamento e instrumentação completa em ambos os "COCKPITS".











Dragon Rapid





 












O De Havilland DH-89 Dragon Rapide é um avião bimotor britânico, com trem de aterragem convencional fixo, asas em tela e fuselagem em contraplacado.
Transporta seis passageiros.












Dragon Rapid "Beira" da DETA (Linhas Aéreas de Moçambique antes da Independência). Foto do site Voa Portugal.

Também eu voei este mesmo avião mas como passageiro, em 1952 tinha 11 anos, entre Lourenço Marques (Maputo) e a Beira.






 










Em 1937 equipava numerosas companhias de aviação comercial, entre elas a Varig, no Brasil, e a CTA (Companhia de Transportes Aéreos) em Portugal (1945).





A Royal Air Force encomendou este avião em versão militar e mais tarde uma quantidade significativa de duas versões, o Dominie MkI e o Dominie MKII, respectivamente para instrução e para transporte de carácter geral.




Emprego na Força Aérea Portuguesa:





   No Museu do Ar em Sintra









 







Em 1950 foi adquirido um avião (um dos 3 que pertenceram à CTA) e colocado na Base Aérea Nº1 com o fim de transportar personalidades.














Também foi utilizado em missões de fotografia aérea.
  
Foi abatido ao efectivo em 1968.











O Luís voou um Dragon Rapid em 1956 na FAP









E para finalizar...




L-1011 Tristar







O Lockheed L-1011 Tristar, também conhecido como L-1011 foi o terceiro avião a jato de passageiros do tipo widebody a entrar em operações, depois dos Boeing 747 e o McDonnell Douglas DC-10.







Tal como o DC-10, o TriStar tem três reactores.



Entre 1968 e 1984, a Lockheed produziu um total de 250 TriStars.










Entretanto, 446 DC-10 foram vendidos.



Devido ao baixo número de vendas, após o encerramento do projeto L-1011, a Lockheed retirou-se do mercado de aviões comerciais.















Os L-1011 operaram na TAP entre 1983 e 1998. 





Em Julho de 1995 a TAP vendeu um L-1011 à Tajakistan International Airlines, o CS-TEB.

























Por essa razão Luís foi parar à capital da Republica do Tajikistão, “terra dos Tajiques”, Dushanbe.







A Respublika Tadzhikistan, é um montanhoso país encravado na Ásia Central. O país faz fronteira com o Afeganistão ao sul, com o Usbequistão ao oeste, Quirguistão ao norte, e a República Popular da China ao leste. O Tajiquistão também se encontra junto ao Paquistão, mas é separada pelo estreito Corredor de Wakhan.






O CS-TEB da TAP vendido à Tajik Airlines que o Luís voo














Pois... 

o último voo do Luís em L-1011 e mesmo o último voo como Comandante (reformou-se logo a seguir) foi na Tajik Airlines,  dia 20 para 21 de Julho de 1995.

Num voo de Londres (Birmigham) para Nova Deli.
8.25 horas de voo, aterragem com cat IIIb em Deli.






E foi o último porque entretanto o avião estava em Londres num outro voo e o Comandante recebeu instruções para não voltar aos Tajiks e regressar a Lisboa.

Aconteceu que os ditos cujos Tajiks não pagavam o leasing e o avião foi arrestado...







 











A tripulação que tinha ficado em Nova Deli, sem vistos porque estava em serviço, ficou impedida de voltar a Lisboa.

Depois de muitos esforços um funcionário com origens goesas descobriu a Crew Declaration do último voo que tinham feito e este documento lá permitiu que fossem autorizados a voltar a Lisboa, na Air Índia.





 

E assim acabou a carreira aeronáutica do Luís...






Mata lá saudades:



 






Irmão:




Não conto mais da tua vida aeronáutica porque tenho mais histórias para contar neste blogue.




Isto deu-me muito gozo...



Mas agora tenho que trabalhar!...






Grande abraço.










Para publicar esta história utilizei basicamente a Wikipédia na obtenção de imagens e na  compilação destas notas, mas também:

http://www.austerhg.org/company_history/index.php
http://ex-ogma.blogspot.pt/2006/06/auster.html
http://www.skytamer.com/Alon_A-2.html
http://www.emfa.pt/www/aeronave-14-l-23-super-blanik
http://www.flugzeuginfo.net/acdata_php/acdata_g64_en.php


https://pt-pt.facebook.com/VOA-PORTUGAL-O-Portal-da-Avia%C3%A7%C3%A3o-Portuguesa-270601957294/

https://jornal.tap.pt
https://altimagem.blogspot.pt/2013/12/88-grumman-sa-16-albatross.html
http://ex-ogma.blogspot.pt/2012/04/avioes-da-am-e-fap-douglas-c-47-dakota.html 

http://www.guerracolonial.org/gallery_detail?category=171




(Actualizada em 16 de Março de 2019)